Resenha sobre Instituto Royal
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O Instituto Royal ficou conhecido em todo o país após ser alvo da invasão de ativistas em 18 de Outubro de 2013, noite em que foram resgatados 178 cães da raça Beagle, além de 7 coelhos. O local, mesmo após declarar encerramento das atividades na cidade de São Roque, foi novamente invadido na madrugada de 13 de Novembro, onde foram resgatados cerca de 300 roedores. Os animais eram usados como cobaias para experimentos com medicamentos. Segundo informações, o Instituto estava regularmente credenciado junto ao Concea e ao MCTI, órgãos responsáveis pela regulamentação do uso de animais em pesquisas no país. Ainda assim, o instituto foi invadido e os animais resgatados sob a acusação de maus-tratos, caso que está sendo apurado pelo Ministério Público. Com relação à cobertura, houve algumas falhas, como o fato de que nem todas as fontes informaram sobre a regulamentação do Instituto com os órgãos responsáveis, causando um aumento na revolta da população, que acreditou que o Instituto era ilegal. A cobertura também não abrangeu o fato de que o MP ainda está investigando as acusações de maus-tratos, dando a entender que as acusações eram definitivas. Porém, também houve acertos, como a publicação das declarações de ambas as partes, ativistas e Instituto, sobre o ocorrido, dando chances de exporem suas opiniões e permitindo ao público o acesso aos dois lados. Acredito que a cobertura no geral foi muito boa, levando a informação completa ao público e abrindo espaço para mais discussões relacionadas ao assunto, tanto sobre as pesquisas em animais e os maus-tratos, quanto ao fato de que a ciência no Brasil ainda utiliza animais em experimentos, atividade que pode ser considerada antiquada em um mundo onde grande parte dos países desenvolvidos executa suas pesquisas científicas utilizando técnicas avançadas e até softwares de computador, extinguindo o uso de cobaias vivas.
Bianca Peres Stanciar, 2 semestre, RGM 268630