A linguística e sua história
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAS
DEPARTAMENTO DE LETRAS
ESTUDOS LINGUÍSTICOS II
PROFESSORA DOUTORA RIVÂNIA MARIA TROTTA SANT’ANA
NATASHA CASTRO SILVA
Resenha
A linguística e sua história
A linguística propriamente dita é um termo usado recentemente, porem a língua e a linguagem são estudadas desde a invenção da escrita, e é na índia e Grécia clássica esses estudos são primeiramente visados. Na índia há uma preocupação para que se mantenha a pronuncia correta, que mais tarde se designou a fonética. Já na Grécia clássica a necessidade de um vocabulário técnico, e dentre outras situações ligadas à religião e a literatura, fizeram com que a língua até então usada como meio se tornasse o objeto de estudo.
A tradição ocidental até 1900
A história da linguística ocidental é marcada por duas concepções de linguagem: língua(guem) como fonte de conhecimento, e a lígua(gem) como um simples meio de comunicação. No âmbito da filosofia da desenvolveu-se uma análise completa da linguagem e chegaram as asserções gramaticais, dando lugar a um debate referente à natureza da gramática, isto é, das regras subjacentes que existem no uso da linguagem.
Para Platão através dos interlocutores conceitua sua concepção de língua; Crátilo defende a ideia de a língua é o reflexo do mundo. Já Hermógenes sustentava a ideia de que a língua é meramente arbitrária. Enquanto Sócrates criticava a ideias deles e assim buscava um meio comum. Ao longo do tempo Platão foi conduzindo seus leitores sobre suas teorias e que são entendidas por convenção, Thései.
A ligação entre a palavra e a coisa era vista com indireta, e não direta como se pensava; a natureza precisa de sua ligação ainda faltava ser determinada. Aristóteles designou assim três processos: os signos escritos represetam os signos falados; os signos falados representam impressões a alma, e as impressões na alma são a aparência das coisas reais. Os estudiosos posteriores, estoicos,