Um resumo da história da linguística
Nos séculos XVI e XVII, os teólogos afirmavam que todas as línguas no mundo teriam se originado do hebraico pelo relato bíblico da confusão das línguas na torre de Babel. Os homens teriam tido a pretensão de chegar ao céu, tocar as estrelas e chegar a Deus. Ao ver tal construção erigida contra sua vontade, como castigo, Deus confundiu todas as línguas, e os homens não puderam se entender. Portanto, o mito da torre de Babel é sinônimo de confusão.
Em 1786, século XVIII, William Jones, jurista Inglês, chega à Índia para implantar leis, pois, até então, a Índia era colônia Britânica. Jones, apesar de responsável pela administração Britânica, trazia consigo outros interesses; na ocasião já havia livros publicados sobre o estudo das línguas orientais. Ao consultar documentos escritos em sânscrito, língua cultivada pela casta sacerdotal, no caso os brâmanes, o jurista inglês decidiu estudar os textos escritos nessa língua. Não demorou muito para que ele descobrisse que havia um ponto de contato, um cruzamento entre outras línguas que ele conhecia: o grego e o latim.
William Jones chegou à conclusão de que havia algum tipo de parentesco entre essas línguas, uma língua ancestral já desaparecida em que o grego, o latim e o sânscrito descendiam dessa língua-mãe. Jones inaugura o método comparatista, estudos