Resumo historia concisa da linguistica - 1 capitulo
História Concisa da Lingüística: Roma
Roma
A doutrina da gramática estóica influenciou muito em Roma, principalmente um dos mais renomados filósofo-historiador-antiquário Marcos Terêncio Varrão. Ele propôs duas dicotomias, a do papel da natureza na criação das palavras e a anomalia na regulação do discurso. Pelo conceito de etimologia Varrão entende ?um tipo de explicação semântica, em vez do tipo de explicação primordialmente fonológica da etimologia histórica que estamos habituados?. (WEEDWOOD, 1995, p. 37).
Varrão discute algumas questões sobre as teorias de Platão, quanto à analogia e anomalia. Ele estabelece uma distinção entre a natureza original da língua(gem) e o uso, e entre os usos descritivos e prescritivos.
São poucas as gramáticas entre 30 a.C a 100 a.C e estas eram usadas na educação dos jovens romanos, sendo utilizadas principalmente na formação de oradores. Alguns livros deste período descreviam a classificação das palavras com o de Ars maior de Donato (350 d.C).
As classificações elaboradas pelos gregos por terem grande significação semântica foram transferidas para o latim sem problemas. Os estudos em Roma tornaram-se de caráter cristão sendo relevantes em textos bíblicos e no ensinamentos.
Outro gênero de gramática era o regulae, que era destinada reconhecer as formas do latim. O autor Apolônio de Díscolo fez grandes comparações entre os usos gregos e latinos.
Fica claro que a classificação das palavras feita pelos gregos e aperfeiçoamento pelos romanos, nome, verbo, particípio, pronome, preposição, advérbio, interjeição e conjunção foram estudas desse princípio até os dias de hoje com as chamadas classes gramaticais modernas.
Quanto ao conceito de littera e etimologia gregos e romanos divergiram um pouco apesar das semelhanças. Para os romanos littera era a representação do som da fala (elementum), dividiam em três partes, o nome (nomen), forma (figura) e o som