Indústrias culturais na formação educacional
Percebe-se, cada vez mais, que a invasão tecnológica já adentrou as escolas. Tira-se essa conclusão a partir do momento em que escutamos músicas de diferentes estilos em todos os cantos da escola, quando ouvimos pronúncias em inglês sobre softwares que nunca mexemos e, principalmente, quando nos tocamos que vivemos na era da informação.
Essa tal invasão pode ser vista por dois lados: o positivo e o negativo. O lado negativo é a difusão de material de baixa qualidade que a grande massa abraça com força, isso se deve a maçante pressão da mídia em divulgar esse tipo de cultura, fazendo nossos alunos mais ignorantes e menos questionadores, visto que seus interesses se tornam fúteis para a instituição acadêmica e úteis para as corporações à procura de mercado. O lado positivo é libertador, pois a tecnologia nos traz a informação à tona, de forma crua e íntegra, se bem pesquisada. Outro lado positivo é o reforço à democracia, visto que a tecnologia propicia o uso da democracia direta, na qual os alunos podem apresentar seu feedback em relação à escola e seus métodos de ensino.
A maior parte das indústrias culturais tende a se pôr a favor de um lado, nunca a informação será imparcial, simplesmente pelo fato de que a informação nunca para, nunca se estagna, ainda tem o jogo de interesses que rola nos bastidores das grandes corporações culturais, por isso que, de fato, o “ser questionador” tem de se postar nesse momento e atuar diante à informação e colocar seu senso crítico em ação.
As indústrias culturais, hoje, estão muito mais dependentes do mercado do que anos atrás, pelo simples fato de que a arte se tornou muito mais comercializável com o aprimoramento da troca de capital, vale salientar também que, atualmente, a concorrência é muito mais assídua e um erro de produção pode levar ao fracasso qualquer projeto, por mais “legal” que ele seja.
É notório, quando ligamos a televisão em canais abertos, o medo das grandes redes em