Sobre a Atualidade do Conceito de Indústria Cultural
O texto que tem como tema - sobre a atualidade do conceito de Indústria Cultural – faz uma análise sobre o reflexo do poder dos meios de comunicação em massa na capacidade de formação cultural do individuo de forma geral.
Viu-se no texto o conceito de semiformação que é preconizado justamente “pela tentativa de oferecimento de uma formação educacional que se faz passar pela verdadeira condição de emancipação dos indivíduos” quando, na realidade, “contribui decisivamente tanto para a reprodução da miséria espiritual como para a manutenção da barbárie social”.
Em que pese a Indústria Cultural ser de suma importância na formação de opinião e consciência coletiva nas sociedades, pode-se observar que seus produtos não são muito artísticos, haja vista que não mais representam um tipo de classe social. São, sim, dependentes do mercado.
Neste contexto foi possível identificar que o indivíduo sente a necessidade de vivenciar a falsa experiência de ser reconhecido como "sujeito" pelos outros por meio dos bens que possui. Portanto, ele precisa se esforçar para continuar acreditando tanto na aparência da prioridade de suas necessidades básicas, no ato de consumo desses produtos. É a boa sensação de ser compensado pela felicidade de ser sentir integrado.
A falsa felicidade ou satisfação promovida pela Indústria Cultural acaba por desmobilizar ou impedir qualquer mobilização crítica que, de alguma forma, fora o papel principal da arte. Ela transforma os indivíduos em seu objeto e não permite a formação de uma autonomia consciente.
Analisando este cenário e levando em consideração a sociedade de uma forma geral, excluindo um pequeno número de pessoas, é quase impossível romper com tal sistema produtivo. Aqueles que se submetem a esse modelo de indústria nada mais fazem que falar de modo diferente a mesma coisa.
Para Adorno e Horkheimer, Indústria Cultural distingue-se de cultura de massa. Esta é oriunda do povo,