Indústria Sucroalcooleira

Dimensão Socioeconômica

Apesar de ter a agroindústria canavieira presente há anos na economia brasileira, graças ao clima tropical favorável e ao solo fértil também, o Brasil percebeu que álcool poderia se tratar de uma matriz energética apenas no século XX, eis, então, que entra em cena a agroindústria sucroalcooleira.
Devido, justamente, a essa grande presença histórica da cana-de-açúcar no Brasil, ela sempre esteve presente no PIB do país, sendo, por vezes, a principal atividade econômica. Com isso em mente, inúmeros incentivos a esta agroindústria são criados para dar continuidade a mesma. Desde que começou a ser utilizada no início do século XX como fornecedora de combustível, o álcool, a indústria sucroalcooleira se desenvolveu bastante. Em 1927, criou-se o primeiro álcool-motor, seguindo com o decreto que adicionava a mistura de 5% de álcool na gasolina importada consumida no país em 1931. Esse percentual chegou a ser de 42% no período da segunda guerra mundial, porém perdeu força na década de 60, chegando a apenas 2.9%. Em meio aos altos e baixos enfrentados pela indústria, o consumo final do álcool etílico chegou ao seu máximo em 1997, atingindo 15,5 bilhões de litros. Atualmente, com o Brasil sendo o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, e graças ao aumento do preço do petróleo e a demanda cada vez maior pela utilização de energias limpas e renováveis, o cenário para o álcool etílico parece bem favorável.
Além de todo impacto econômico da indústria sucroalcooleira, tal indústria também influenciou a sociedade brasileira socialmente. Começando no tempo da colonização brasileira, quando a indústria açucareira era muito forte, a sociedade era bastante definida de acordo com os postos de trabalho e pela posse dos engenhos de açúcar, como, por exemplo, os títulos de senhor de engenho, os escravos e etc. Com o passar dos tempos e o desenvolvimento de outras indústrias no Brasil, a indústria canavieira perdeu sua força, principalmente em regiões