sistema de gestão ambiental
A partir da Segunda Guerra Mundial, houve a aceleração da industrialização e do crescimento econômico, ocasionando impactos sobre a utilização dos recursos naturais. (SOUZA, 2000). As discussões sobre a preservação do meio ambiente tiveram destaque a partir do final dos anos 60, principalmente após a Conferência sobre a Biosfera, realizada em Paris, em 1968. Desde então, as pressões para a proteção ambiental têm-se intensificado, com a introdução de normas na legislação ambiental, cada vez mais rigorosa, culminando na criação de uma norma para gestão ambiental (ALMEIDA, CAVALCANTI e MELLO, 2000).
As normas da série ISO 14000 tornaram-se importantes ferramentas para as empresas promoverem a proteção ambiental e a prevenção da poluição, equilibrando-as com as necessidades sócio-econômicas e garantindo competitividade no mercado global (VALLE, 2002).
No Brasil, principalmente com empresas situadas em países desenvolvidos, há um grande esforço para competir no mercado global, por meio de mudanças estratégicas, melhorando padrões de qualidade. A imagem corporativa passou a ser fator estratégico de competitividade, tornando importante para a empresa agregar ao sistema de gerenciamento a gestão do meio ambiente. Uma das estratégias para que as organizações se tornem mais competitivas é a certificação da ISO 14001.
É importante lembrar que a série ISO 14000 representa um consenso internacional de grande aceitação; dotada de padrões e mecanismos especializados para a conferência da certificação, o sucesso da implantação dos sistemas depende do comprometimento da organização em reduzir o impacto negativo sobre o meio ambiente. (HARRINGTON e KNIGHT, 2001; MAIMON, 1999; REIS, 1996; VALLE, 2002). Contudo, a capacidade de assimilar tais mudanças é algo complexo, uma vez que a dinâmica da aprendizagem está muito ligada à cultura organizacional, que é uma das principais barreiras à implantação do SGA (MAIMON, 1999).
Historicamente, países como o Brasil,