Sistema de Gestão Ambiental
1. INTRODUÇÃO
Há algumas décadas as pessoas perceberam que a preservação do planeta Terra significa também a preservação da própria vida. Inicialmente, a preocupação era pela extinção dos animais, mais tarde a questão da derrubada das florestas, a poluição do ar. Em seguida, a poluição industrial e agrícola e também a preocupação com a poluição gerada nos países em desenvolvimento, pela falta de infraestrutura urbana. Finalmente foram identificadas as grandes consequências da poluição mundial e seus riscos, como o efeito estufa e a camada de ozônio. Nos últimos anos têm crescido significativamente as expectativas da sociedade com relação às empresas. Os recursos naturais estão cada vez mais escassos e as mudanças climáticas globais ameaçam os mecanismos de suporte à vida humana e à atividade econômica. Hoje o interesse quanto à publicação de informações socioambientais surge, tanto por parte das empresas que buscam melhorar sua imagem junto a investidores e demais stakeholders1, quanto por parte da sociedade, que tem se mobilizado para exigir maior transparência com relação aos ganhos auferidos e responsabilidade com relação aos impactos causados pela atividade das empresas.
Movidos pela exigência de seus consumidores (inicialmente europeus), as empresas começaram a perceber que seus clientes estavam dispostos a pagar mais por produtos ambientalmente corretos, e mais, deixar de comprar aqueles que contribuíam para a degradação do Planeta. Além disto, esta pressão popular atingiu também os governos, os quais passaram a estabelecer legislações ambientais cada vez mais rígidas, fazendo com que as empresas tivessem que adequar seus processos industriais, utilizando-se de tecnologias mais limpas. Esta mudança na percepção da questão ambiental obrigou o setor industrial, a desenvolver e implantar sistemas de gestão de seus processos de maneira que atendessem a demanda vinda de seus clientes e cumprissem com a