Industrias farmacêuticas
Quando se refere a produção farmacoquímica no Estado de Goiás, Anápolis passa a ser conhecida nacional e internacionalmente pelo seu Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), onde o polo farmoquímico, apresenta uma das maiores concentrações de laboratórios para a produção de medicamentos com tecnologia de ponta. É o terceiro maior polo farmacêutico do País, e o primeiro na fabricação de medicamentos genéricos. O polo apresenta 18 indústrias, e emprega em torno de 5 mil trabalhadores; 16 novas indústrias estão em processo de instalação.
O DAIA produziu em 2001, 225 milhões de unidades de medicamentos, o que corresponde a 15% da oferta nacional (SEPLAN, 2004).
As questões ambientais no DAIA sempre foram fatores preocupantes desde sua implantação. De acordo com uma pesquisa realizada por Castro e Nogueira (2007) com as 12 maiores indústrias farmacêuticas do polo farmoquímico sitiado no DAIA, notou-se que 100% das indústrias possuem alguma preocupação com relação às questões ambientais. Das indústrias analisadas, 75% possuem uma política de gestão ambiental, e 25%, apesar da preocupação, ainda não implantaram um plano dessa gestão na empresa.
Os mesmos autores observaram que 67% das indústrias analisadas possuem um programa que gerencia e controla possíveis riscos nos processos de fabricação, 25% não se adequaram a esse tipo de programa. Em relação ao setor responsável pelo meio ambiente, 83% possuem este setor e 92% informam aos órgãos públicos sobre o destino final dos passivos ambientais que são produzidos pela empresa.
Dentro dessas indústrias, 75% identificam todos os possíveis riscos ambientais do processo de fabricação e 17% não possuem essa identificação. Dentro desse quadro somente 67% das