A indústria farmaceutica
POR: COLUNISTA PORTAL - EDUCAÇÃO O processo industrial farmacêutico é complexo, vinculando-se às políticas industrial, científica e tecnológica e de saúde. É um processo que exige investimentos em pesquisa e desenvolvimento, na produção e no controle de qualidade dos produtos, na aquisição de substâncias, na armazenagem e distribuição dos produtos, etc. Para essas ações, empregam-se alta tecnologia, mão-de-obra qualificada em diversas funções e altos investimentos financeiros, inclusive em propaganda.
Por ocuparem lugar de destaque no sistema de saúde e no tratamento das doenças, tanto nos países industrializados como nos em desenvolvimento, os medicamentos exigem uma política nacional específica. Esta deve estruturar-se de acordo com as necessidades de cada país. É fundamental para garantir eficácia, segurança, qualidade, informação e aspectos de custos e preços dos medicamentos. Também é importante para assegurar a utilização adequada desses produtos, por parte da classe médica e farmacêutica.
Em 1995, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que o Estado devesse garantir a disponibilidade de acesso eqüitativo, assim como a utilização adequada desses medicamentos, e preconizou para a formulação e acompanhamento de política de medicamentos de cada país, uma ampla parceria entre governos - representando o interesse público - e os demais atores do processo: os que utilizam ou vão utilizar medicamentos, os prescritores, os dispensadores (1) e os que fazem, comercializam, distribuem e vendem os medicamentos. Estão ainda incluídos nessa parceria as universidades, os institutos especializados de pesquisa e instrução, as instituições que formam pessoal na área médica, odontológica, de enfermagem e farmácia, as escolas de preparação de pessoal de nível médio e de agentes comunitários de saúde, as organizações desvinculadas do governo, como associações de profissionais, grupos de