Indústria farmaceutica
CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
DISCIPLINA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
Indústria Farmacêutica
Toledo – Paraná – Brasil
Antes de falar da indústria brasileira de medicamentos devemos entender o que seria um medicamento e como ele é produzido. Um medicamento é constituído de um fármaco, substância ativa que produz o efeito terapêutico desejado, e de aditivos, que são substâncias adicionadas ao fármaco para alterar e complementar suas propriedades. A mistura desses dois componentes constitui uma formulação farmacêutica, que pode ser comercializada de diversas maneiras: pós, comprimidos, drágeas, cápsulas, líquidos orais, líquidos injetáveis, cremes, pomadas, adesivos [1,2].
Os medicamentos comercializados são divididos em dois grupos, aqueles protegidos por direitos de patentes, de marca, e aqueles cujas patentes estão vencidas, os genéricos. No Brasil, existem os medicamentos similares originados do período durante o qual o país não reconheceu o direito as patentes de medicamentos. Estes medicamentos eram cópias de medicamentos inovadores patenteados no exterior, produzidos no Brasil com insumos importados de países que também não aderiram ao Sistema Internacional de Patentes e lançadas com a marca da empresa brasileira autora da cópia [1].
Para o desenvolvimento de uma nova droga os processos de pesquisa e aprovação pelos órgãos reguladores competentes segue uma longa trajetória, envolvendo inicialmente a extração da molécula, etapas de testes farmacológicos, toxicológicos e de segurança até a aprovação final [2].
A formação das primeiras empresas farmacêuticas brasileiras a partir das boticas ocorreu na década de 30. Nesta época o estado brasileiro incentivou e forneceu recursos para alguns dos primeiros laboratórios farmacêuticos. O estado contribuiu também para a formação dos primeiros