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RESUMÃO AP1
AULA 1 – A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA HISTÓRIA: DOS PRIMÓRDIOS ATÉ A IDADE MÉDIA
OS DEFICIENTES NA ANTIGUIDADE
Muitas crianças que nasceram com má-formação, doentes ou aquelas consideradas anormais eram abandonadas em cestas com flores às margens do rio Tibre.
Alguns deficientes mentais eram tratados como bobos, os outros muitas vezes eram usados para o trabalho em circos romanos, fazendo tarefas simples e às vezes humilhantes.
Em Esparta, as crianças com deficiências física ou mental eram consideradas subumanas e, por isso, abandonadas ou eliminadas. Antes do Cristianismo, havia certo costume espartano de lançar as crianças defeituosas em um precipício.
Os sentimentos em relação aos deficientes se tornaram, durante um longo tempo, muitas vezes ambivalentes, misturando piedade e rejeição, cuidados e abandono, perseguição e proteção.
No fim da Antiguidade, essa visão começa a mudar. Com o Cristianismo, o deficiente passou a ter alma e assim não podia ser eliminado, abandonado ou maltratado porque isso seria inaceitável à moral cristã. Agora eles eram filhos de Deus e seres humanos como todos os outros.
OS DEFICIENTES NA IDADE MÉDIA
As incapacidades físicas e as má-formações congênitas – eram consideradas sinais da ira celeste ou castigo de Deus.
A primeira instituição para abrigar deficientes mentais de que se tem notícia surgiu na Bélgica, no século XIII, e tratava-se de uma colônia agrícola. Até então, eles eram acolhidos em igrejas ou conventos, onde ganhavam a sobrevivência em troca de pequenos favores à instituição.
Por volta de 1300, apareceu a primeira legislação sobre os cuidados a serem tomados com a sobrevivência e principalmente com os bens dos deficientes mentais. A lei de 1325 era mais uma espécie de guia para proteger os direitos e as propriedades daqueles considerados “idiotas”
Há ainda atitudes ambivalentes com relação aos deficientes – a caridade e o castigo estão presentes. Ao