urgencia e emergencia
Este tipo de anestesia possui quatro etapas:
Pré-medicação: esta fase é realizada para que o paciente entre na sala de cirurgia calmo e relaxado. Habitualmente administra-se um ansiolítico de curta duração, proporcionando ao paciente um grau leve de sedação.
Indução: este fase geralmente é alcançada com medicamentos administrados via endovenosa, sendo que atualmente o mais utilizado é o propofol. Este período compreende a transição do paciente acordado para o estado de inconsciência, denominado coma induzido. Embora o paciente esteja inconsciente, ainda pode sentir dor, sendo preciso aprofundar mais a anestesia para que a cirurgia possa ser realizada. Para isso, o anestesista normalmente associa um analgésico opióide. Na transição entre a fase de manutenção e indução, o paciente necessita ser intubado para realização da ventilação mecânica para uma respiração adequada, uma vez que nesse período ocorre o relaxamento da musculatura respiratória.
Manutenção: como os fármacos utilizados na fase de indução apresentam curta duração, é imprescindível que seja feita uma manutenção, administrando-se mais anestésico durante o procedimento cirúrgico. Neste período, a anestesia pode ser feita por via inalatória ou via endovenosa. Geralmente, dá-se preferência pela primeira. Ao passo que a cirurgia progride, o anestesia procura deixar o paciente anestesiado o mínimo possível, pois uma anestesia muito profunda pode levar a hipotensões e desaceleração dos batimentos cardíacos, resultando em uma perfusão sanguínea extremamente reduzida para os tecidos corporais.
Recuperação: quando a cirurgia entra na sua fase final, o anestesista reduz a administração de anestésicos, objetivando findar a anestesia junto