INCLUSÃO SOCIAL DE CRIANÇAS COM AUTISMO EM ESCOLAS DE ENSINO REGULAR
A palavra autismo derivada do grego “autos” possui o significado “voltar-se para si mesmo” (SILVA, 2012).
O termo em si já ajuda a chegar em uma noção do que é e como se caracteriza o transtorno autista. Esse, de fato, será um dos pontos mostrados no presente trabalho para que se tenha um lugar de onde partir em busca do entendimento das questões que circundam o real tema.
Apesar da necessidade de falar sobre o transtorno, este jamais será o aspecto mais importante.
O que é frisado o tempo todo é que mesmo com as limitações e dificuldades de socialização do portador do autismo, ele é capaz de desenvolver habilidades sociais e cotidianas que fornecem certo nível de independência. Mas para que isso aconteça uma série de providências devem ser tomadas, dentre essas a principal é: a inclusão social em instituições de ensino regular. Portanto, o objetivo desse trabalho é mostrar como é o desafio da inclusão social de crianças autistas nas escolas regulares, qual é o benefício para as pessoas envolvidas no contexto e quais são as dificuldades encontradas durante o percurso desse caminho.
A compreensão do tema é de grande significância, já que, é necessário que se tenha um novo olhar para essa situação, que se tome consciência dos reais impasses para uma possível transformação.
1 INCLUSÃO SOCIAL DE CRIANÇAS COM AUTISMO EM ESCOLAS DE ENSINO REGULAR
1.1 Características do Transtorno Autista
Para se discutir o assunto que o presente trabalho propõe, antes é importante demonstrar como se caracteriza o transtorno autista.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o autismo é um transtorno global do desenvolvimento, que envolve um comprometimento em áreas como interação social, comunicação – verbal ou não-verbal - e por possuir um repertório muito restrito de atividades e interesses (2002).
Existem características comuns que podem ser observadas e que fazem parte de uma tríade de sintomas do autismo