Imposto sobre serviços
Porém, a atual visão dos gestores públicos é mais uma conseqüência da evolução positiva do pensamento humano, tanto que na época da monarquia absolutista – Administração Patrimonialista – não se imaginava passar pelos pensamentos dos governantes, no campo prático, a gestão do patrimônio como pertencente aos cidadãos, naquela época praticava-se a Administração do Estado.
Nos tempos que antecederam o capitalismo e a democracia, o patrimônio do Estado não era considerado como res pública, desta forma, o patrimônio privado do rei ou do príncipe era confundido com o patrimônio público. Todo o aparelho do Estado funcionava como uma extensão do poder soberano. Seus auxiliares, servidores, possuíam status de nobreza real e exerciam cargos “fictícios”, verdadeiras prebendas, apenas dilapidando o patrimônio da coletividade.
Os recursos arrecadados da população, através dos impostos, não eram aplicados no desenvolvimento da sociedade comum, apenas visavam à melhoria da estrutura à disposição do rei/príncipe. Esse período onde havia a confusão de patrimônios ficou conhecido como Administração Patrimonialista.
Como forma de combate a Administração do Estado surgiram duas grandes reformas: a Administração Burocrática e a Administração Gerencial. Ambas tiveram, e ainda têm suma importância no desenvolvimento da estrutura da Administração Pública e na composição dos tipos de servidores públicos.
Por meados do século XX, baseado nas idéias de Max Weber, sociólogo, que afirmava cada época social caracterizar-se por um determinado sistema político e