imposto de renda
Introdução:
Na busca pela excelência as organizações procuram trabalhar com qualidade, produtividade e, acima de tudo, competitividade. Em vista disso, as organizações deparam-se com um grande dilema: investir na compra de novos equipamentos e máquinas, dos quais dependem a continuidade da produção e a amortização de seus custos, necessitando, na maioria das vezes, de trabalhadores especializados para manuseá-los, ou investir na capacitação e valorização de seus trabalhadores e na reorganização do sistema de gestão de Recursos Humanos (Rodrigues, 1991).
Alguns autores alertam que não são apenas as condições físicas de trabalho que influenciam a qualidade de vida no trabalho, mas é de suma importância que se considerem outros fatores, tais como as relações entre o indivíduo, seu trabalho e a organização onde desenvolve este trabalho. Deve-se, ainda, desmistificar que elevados custos nestes fatores não compensam, pois, tendo em vista alguns casos, o retorno do investimento supera toda e qualquer expectativa.
Segundo Lima (1995:51), "é indispensável verificar o nível de satisfação dos empregados mediante a aplicação de técnicas de qualidade de vida no trabalho". Esta verificação deve ser regular e periódica, realizada pelo menos uma vez por ano, através de instrumento simples e de fácil leitura e análise de resultados. Caso a organização apresente índices de qualidade de vida no trabalho, estes devem ser analisados, identificando-se as áreas que necessitam de atuação (Albrecht, 1994).
A Origem e a Evolução dos Estudos de Qualidade de Vida no Trabalho:
Sempre houve a preocupação em melhorar as condições de trabalho. Nos anos 50 estudaram-se as relações indivíduo x trabalho x organização, e, segundo Rodrigues (1994), esta nova técnica recebeu a denominação de "Qualidade de Vida no Trabalho - QVT".
Foi somente na década de 70 que o termo qualidade de vida no trabalho foi exposto publicamente pelo Professor Louis