Igualdade Perante A Lei
O que se propunha era que “todos deveriam ser iguais perante a lei”, foi criado então um direito igual para desiguais, procurando assim então igualar as classes perante a lei. Chegava-se a conclusão de que a liberdade e a igualdade não poderiam existir juntas e assim era necessário escolher uma ou outra. E então a liberdade foi considerada como o maior valor na sociedade capitalista, pois este sistema só poderia funcionar e se desenvolver devido a desigualdade. Em relação a “igualdade politica” que foi defendida pelo pensamento liberal pode ser compreendida ao ler o que os principais liberais pensavam sobre este determinado assunto.
Para Benjamin Constant (1787-1874) era necessário ter tempo livre para desfrutar do direito eleitoral, e só a propriedade proporcionava este tempo livre, o que colocava o homem em condições de exercitar os direto políticos, caso contrario se ele fosse dependente e condenado ao trabalho diário não teria tempo para adquirir os conhecimentos e os critérios para exercer este direito.
Immanuel Kant (1724-1804) afirmava que para exercer os direitos políticos não bastava ser um homem adulto, e sim possuir propriedade que provinha seu sustento. Pois o escravo, o dependente e o operário não podiam fazer parte do Estado, e não eram considerados cidadãos.
Edmund Burke (1727-1797) analisou os perigos da Revolução Francesa para a burguesia, e então afirmava que somente a elite era racional e possuía capacidade analítica para compreender o bem comum e afirmava também que a propriedade garantia a liberdade mas exigia a desigualdade.
Quando afirmamos por exemplo que o povo não sabe votar, que para exercer cargos políticos são necessários ter alguns atributos, vemos que essas ideias que foram citadas acima ainda esta presente nos dias atuais.
Porem vemos no Brasil a contradição deste ideal, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula, que com doze anos começou a trabalhar e aos quatorze anos se viu