Igualdade de gênero

A História transforma a sociedade: Superando a desigualdade de Gênero

Discutir o papel da mulher na contemporaneidade é algo essencial, caso não queiramos reproduzir grandes tabus e desigualdades, proporcionados ao gênero feminino no decorrer da historia humana. A visibilização uma categoria marginilizadamente evoluída se faz necessária para rompermos tal processo.
De acordo com a “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, documento adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, todo e qualquer ser humano tem o direito à liberdade sem restrições independentemente de suas características físicas ou morais. Mas sabe-se que em pleno século XXI ainda existe descriminação à cerca das mulheres que são vistas, em nossa sociedade machista e preconceituosa, como seres melancólicos e inferiores capazes apenas de se reproduzir.
Com essa visão as mulheres não reconhecem seus direitos perante a sociedade e acabam sofrendo os efeitos da ignorância masculina, sendo constantemente maltratadas e humilhadas por seus parceiros. Há que se destacar a inferioridade salarial das mesmas, se comparado aos homens quando exercem as mesmas funções.
Em países como Afeganistão, África e Arábia Saudita, atividades como dirigir e viajar sozinho são culturalmente consideradas como pertencentes ao sexo masculino. Nesse perspectivo, muitas mulheres são mutiladas, espancadas e, em vários casos são cruelmente assassinadas por seus parceiros.
No que tange ao contexto brasileiro, a mulher também é vista por muitos homens como símbolo de subordinação, sendo que em alguns casos é necessário que se obedeça aos desejos masculinos sob a ameaça de serem espancadas e mortas principalmente em âmbito doméstico. Contudo, nessas condições criou-se a Lei Maria da Penha, que foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevendo a punição com rigor dos agressores às mulheres. Mas, em um sistema falho, os agressores continuam livres e impunes,