Filme filadelfia
A argumentação apresenta um papel fundamental no nosso dia-a-dia uma vez que recorremos a ela na defesa de uma ideia/tese.
O filme “Filadélfia” conta a história de Andrew Beckett, um jovem e promissor advogado que trabalha para uma prestigiosa empresa de advocacia e que acaba por ser despedido quando fica impossível esconder dos seus colegas de trabalho o facto de ter sida. Para Andrew Beckett este despedimento só podia estar na base da sua doença uma vez que sempre fora um advogado de excelência e por isso contrata o advogado Joe Miller para levar o seu caso a tribunal. A direcção da empresa afirma que o despedimento do jovem advogado vem da sua incompetência no trabalho e não da sua doença ou características pessoais (como a sua orientação sexual). Em defesa de Andi, o advogado Joe Miller afirma que se este despedimento estivesse na base da sua incompetência a firma não o teria encarregue dum dos trabalhos mais importante e Andrew Beckett nunca o teria ganho. A falácia mais predominante neste caso é a falácia contra o homem (Ad. Homine) uma vez que o despedimento não se baseia na qualidade do trabalho de Andi mas sim nas suas características pessoais e opções de vida.
No caso apresentado pelo filme podemos verificar um recorrimento a argumentos analógicos (em que se compara duas situações que apesar de diferentes encontram uma base semelhante: quando comparam o trabalho de Andi com uma sandes de caviar) e às provas técnicas defendidas por Aristóteles: o Ethos, que incide sobre as características que joe Miller apresenta e que irão fornecer maior credibilidade ao seu discurso, o Pathos uma vez que existe por parte do advogado uma preocupação com as características do auditório e o Logos que irá incidir sobretudo na forma lógica dos argumentos apresentados no caso e no seu valor de verdade.
O filme Filadélfia mostra também a importância da opinião pública uma vez que a sociedade que acompanhava iria influenciar o