Idoso e a sociedade contemporânea
Mudanças na sociedade O notável aumento da população idosa é decorrente das transformações e avanços significativos nas áreas sociais, sanitárias e culturais que vem ocorrendo em diversas sociedades de modo geral. Tais transformações: o advento de tecnologias que facilitam a prevenção e o tratamento de doenças, a diminuição de mortes causadas por doenças infecto-contagiosas, estilo de vida, a utilização de métodos anticoncepcionais, a entrada da mulher no mercado de trabalho e a opção pela limitação do numero de filhos, são algumas destas mudanças que acarretaram a possibilidade de uma vida mais longa e a redução da taxa de natalidade. Este processo que vem ocorrendo é denominado como transição democrática. Ainda que estas transformações sobre a ótica de conquistas estejam longe de se distribuírem de forma equitativa nos diferentes países e contextos socioeconômicos, o que antes era privilégios de poucos (alcançar idade avançada), atualmente passa a ser realidade mesmo nos países mais pobres. Ao velho é atribuído através do senso comum, um conjunto de representações, significados e aspectos simbólicos que fazem parte do imaginário social que acabam por criar, reforçar e reproduzir idéias, pensamentos e imagens que contribuem para o processo de discriminação social dos indivíduos envelhecidos. Imaginário este que é construído socialmente e reflete as construções humanas em uma determinada sociedade e em determinado tempo. Como afirma Debert (2003) a velhice é uma categoria socialmente construída, mas não devemos pensa-la como universal, já que é uma experiência multifacetada e distinta para os sujeitos. Devido a questão posta em torno de todo este imaginário que sabemos que é construído Processo de envelhecimento O processo de envelhecimento, tem sido motivo de interesse no âmbito acadêmico e na sociedade em geral, sendo tema de estudos e pesquisas por diversas áreas motivadas a construir um novo e