Método de descartes
Para Descartes bom senso é o mesmo que razão, ou seja, é o poder de bem julgar e diferenciar o verdadeiro do falso e é naturalmente presente em todos os homens. É o que nos distingue dos animais. Ele achava que o fato de haver opiniões diferentes não é por terem pessoas com melhor bom senso, e sim devido a essas pessoas seguirem caminhos de pensamento diferentes ou não considerarem as mesmas coisas. Desde sua infância Descartes teve contato com as ciências, e mesmo estudando em uma das melhores escolas da Europa ele não se contentou, pois estava cercado sempre de dúvidas, queria mais. Apesar disso, não deixava de aproveitar o que era lhe proporcionado, lia todos os livros, até porque achava que os bons livros equivaliam a conversar com pessoas experientes do passado que apenas revelavam seus melhores pensamentos. Ele gostava de conhecer outras culturas através de livros para poder julgar a nossa cultura de modo mais construtivo e para poder enxergar as outras sem ignorância ou preconceito. Apreciava a habilidade de convencer através do uso das palavras e era apaixonado por poesia, mas achava que ambas eram mais dons de espírito do que frutos do estudo, ou seja, a pessoa já nascia com eloqüência ou não. Respeitava a teologia e como os outros, queria um lugar no céu, mas não achava que o caminho era mais fácil aos doutos que os mais ignorantes. A filosofia segundo Descartes apesar de cultivada por homens extremamente inteligentes tinha argumentos pouco concretos, ou seja, havia várias verdades, o que era descartável á ele, pois ele acreditava em quase nada que era apenas verossímil. Assim que a idade lhe permitiu, Descartes resolveu não ir atrás mais de nenhuma ciência além daquela que ele poderia encontrar em si mesmo. Passou a dedicar sua vida em viajar, conviver com pessoas de diversos tipos, para assim obter experiência e extrair delas algum proveito. A partir disso encontraria muito mais verdade quando raciocinasse