Ideologia alemã
A Ideologia Alemã foi escrita em 1845 mais só foi, publicada no ano de 1932, pelo instituto Marx-Engels em Moscovo. A obra possuem duras críticas à falsa realidade da filosofia Hegeliana, defendendo que esta, ao basear-se na essência espiritual e falaciosa do Homem, agride a essência material do Homem, sem quaisquer resultados conclusivos. Marginaliza também a vertente Hegeliana defensora da existência da alma e da religião, como elemento determinante de ações do pensamento humano. Defendem a tese que a história deve ser baseada na atuação prática e capacidade produtiva do homem, competências essas também responsáveis pela distinção entre Homem e animal. Marx e Engels começam por afirmar que as premissas iniciais não são doutrinas arbitrárias, sendo por isso concretas e, empiricamente constatáveis. Referem como premissa essencial da história humana, a existência de indivíduos vivos e reais, capazes de se organizar, agir e produzir, através da interações com a natureza envolvente (em detrimento da vertente de pensar e filosofar característica dos hegelianos). Os autores asseveram que o modo como o Homem conduz a sua sobrevivência, advém dos meios naturais envolventes e interação com os mesmos, derivando portanto, a essência do Homem da própria produção humana e do modo como ela se efectua. O aumento da população foi passo essencial aguçou para o surgimento da capacidade produtiva, ao permitir a troca de mercadorias, reflexo também da produção. Defendem também a potência de uma nação depende do grau de desenvolvimento das suas forças produtivas, do seu modo de separação do trabalho e do fluxo de trocas comerciais internas e externas. Segundo os autores, esta ideia influencia o progresso das nações, na medida em que a divisão do trabalho (trabalho industrial, trabalho comercial e trabalho agrícola) significa desenvolvimento e organização de novas forças produtivas. Com a separação dos trabalhos em três ramos surgem dois novos conceitos