Identificação por DNA
É muito comum hoje as pessoas pensarem que exame de DNA é sinônimo de exame de paternidade. Na realidade quando falamos de exame de DNA estamos nos referindo a análise de um gene específico dentro dos milhares que são responsáveis por nossas doenças genéticas. O DNA é formado por este conjunto de genes. É o material genético que herdamos de nossos pais e que determinam todas as nossas características. Algumas, como os grupos sangüíneos ou a cor dos olhos só dependem dos genes. Outras dependem da interação entre os genes e o ambiente (ou outros fatores), em maior ou menor grau. É o caso dos genes que causam doenças genéticas.
Cada indivíduo ao ser concebido recebe, para cada característica, duas informações. Uma que vem da mãe, através do óvulo, e outra do pai, através do espermatozóide. Portanto, cada um dos pais colabora com 50% das informações do filho, que se combinam uma a uma, como um zíper, no momento da fecundação. Estas informações individuais estarão distribuídas em 23 pares de cromossomos que serão copiados em toda nova célula gerada.
Os nossos genes são seqüências (pedaços) de DNA que codificam proteínas essenciais para o funcionamento do nosso organismo. Se houver um defeito no DNA (uma mutação) a proteína correspondente também estará alterada (ausente ou defeituosa). O exame de DNA tem sido extremamente importante para confirmar o diagnóstico, em um número cada vez maior de doenças genéticas.
Ao contrário de que muitos imaginam, existem vários métodos de investigação de vínculo Genético por DNA.
TIPOS DE EXAMES DE DNA
1. Exame por Sondas Multilocais
O primeiro sistema utilizado em corte na Inglaterra, em 1985, foi idealizado por Jeffreys et al e aplicado em um caso de disputa sobre imigração. Porém, logo depois, iniciou-se a aplicação do exame em casos de paternidade admitidos pelo sistema judicial inglês.
A esta tecnologia chamou-se de Impressões Digitais de DNA (DNA fingerprinting), que basea-se na