Hugo grocio

INTRODUÇÃO

Esse trabalho aborda, sucintamente, a história de vida de Hugo Grócio, um dos grandes pensadores do Direito.
Criado num ambiente aristocrático e intelectual, a vida literária de Grócio começou cedo. Aos 11 anos entrou para a faculdade de Direito, obtendo, portanto, aos quinze anos o título de advogado. Sua ascensão na carreira jurídica foi rápida, o que proporcionou-o bagagem suficiente para a publicação de obras, como: De Jure Belli Ac Pacis (O Direito da Guerra e da Paz), livro mais famoso, que o consagrou como o ‘Pai do Direito Internacional’, De Mare Liberum (Libertação dos Mares), que para alguns historiadores é considerada a maior obra, dentre outras.
Hugo Grócio define o direito natural como um julgamento perceptivo no qual as coisas são boas ou más por sua própria natureza. Com isso rompia com os ideais calvinistas, pois Deus não mais seria a única fonte ou origem de qualidades éticas. Tais coisas que por sua própria natureza são boas e más estavam associadas com a natureza do Homem.
Sua teoria do direito natural serviu de inspiração nos séculos XVII e XVIII, abrindo caminho a diversos autores que posteriormente desenvolveram este tema na modernidade, como os pensadores John Locke Rousseau.
Grócio discute a guerra como modo de proteger os direitos e punir os erros. É um dos modos do procedimento judicial. Embora a guerra possa ser considerada um mal necessário, é necessário que seja regulada. A guerra justa, aos olhos de Grócio, é uma guerra para obter um direito.
Para ele o homem possui, naturalmente, o desejo de viver em sociedade; uma sociedade pacífica e ordenada e através de sua racionalidade constrói um direito internacional, estabelecendo regras mínimas necessárias para o mínimo de sociabilidade. Sendo que, a violação dessas regras autoriza uma guerra justa.

HUGO GRÓCIO

Dados biográficos, bibliográficos e contexto histórico, político e social em que viveu

Um ancestral francês de Hugo Grócio casou-se com uma próspera