Hospital
Alex, um jovem inglês que lidera um grupo de delinquentes, sai pelas madrugadas usando alucinógenos, espancando mendigos idosos e violentando mulheres, entre outros desatinos. Tudo em clima de pura diversão e sarcasmo.
Numa de suas investidas, o bando comete um homicídio, o que leva o líder Alex para uma casa de detenção. Condenado a catorze anos de prisão pela morte de uma mulher, o jovem esquiva-se do assédio de homossexuais e da violência dos outros prisioneiros. Para conseguir um melhor tratamento, auxilia o capelão do presídio nas atividades religiosas. Enquanto preso, ele escuta rumores de um novo método “método Ludovico”, técnica do behaviorismo que seria capaz de transformar um criminoso em um indivíduo incapaz de cometer crimes. Ele se habilita a ser o primeiro a receber o tratamento.
Alex é preso a uma cadeira, e tem suas pálpebras mantidas sempre abertas por meio de presilhas. Ele toma um medicamento que causa uma náusea muito forte e é exposto a uma série de filmes extremamente violentos, que retratam crimes que ele mesmo cometera, como estupro e espancamento. Ele não pode desviar o olhar da tela, uma vez que está completamente preso e impossibilitado de fechar os olhos. Enquanto os filmes são exibidos, a droga causa em Alex náuseas incontroláveis. Um dos filmes exibidos traz como música de fundo a 9ª sinfonia de Beethoven, que é seu compositor predileto.
Após duas semanas de tratamento, Alex é considerado “reabilitado”. Ele está, de fato, incapacitado de cometer atos criminosos. Essa incapacidade para o mal não decorre, entretanto, de uma melhora de seu