Hospital
A ampliação da psicologia ocorrida em parte devido às próprias pressões do mercado de trabalho que passou a impulsionar os profissionais para outros campos de atuação. Dentre essas novas áreas, o campo da assistência pública à saúde foi para onde convergiu uma considerável parcela dos profissionais, principalmente a partir do final da década de 70, momento em que se nota um maior contingente de psicólogos nas instituições públicas no Brasil.
De lá para cá o número de psicólogos nessas instituições vem aumentando cada vez mais em todo o Brasil, apesar de numericamente ainda constituírem uma categoria pouco expressiva em relação ao quadro geral das profissões de saúde.
A Psicologia no contexto hospitalar
“(...) A utilização do termo psicologia hospitalar se dá por constituir-se em denominação consagrada pelo uso, há anos, tanto na rotina diária de trabalho, como nas denominações dos serviços e divisões nas instituições hospitalares, nas reuniões científicas, simpósios, congressos, encontros nacionais, cursos e nas publicações cientificas. Contudo, ela caracteriza a psicologia pela natureza do lócus quês e utiliza, o que é bastante simplista.”
Já o termo psicologia no contexto hospitalar fundamenta de maneira mais adequada, a estratégia de atuação da psicologia em instituições hospitalares.
A psicologia hospitalar ainda utiliza-se de recursos técnicos e metodológicos “emprestados” de outras áreas do saber psicológico. O que de certa forma, a enquadra numa prática que não pertence só ao ramo da clínica, mas também da organizacional, social e educacional, se mostrando voltada a questões ligadas à qualidade e dignidade de vida. Porém, ao utilizar recursos técnicos e metodológicos de outras áreas da psicologia, a psicologia no contexto hospitalar esbarra em dificuldades estruturais, pois nem sempre o conhecimento emprestado de outras áreas se mostra adequado ao contexto em si. Existe uma lacuna na graduação do