homicidio
Desde que o mundo é mundo, quando houve o surgimento dos seres humanos na Terra, os crimes passionais sempre existiram principalmente com a formação de nossa sociedade, e sempre existirá, isto é um fato, infelizmente. O que ocorre é uma questão subjetiva, onde não é possível ter certeza de quem é capaz ou não de praticar um crime, principalmente quando este crime é derivado de uma paixão, em geral, perturbadora e destruidora. A declaração de que eles sempre existirão é firmada na constatação de que o homicídio passional esteve presente em todas as épocas da humanidade, ao longo de todos os tempos e de todos os séculos, e não pertence apenas a uma determinada classe social, muito pelo contrário, está todo dia entre nós, qualquer um de nós, seja pobre, rico, alto, baixo, branco, amarelo, negro. Pois o sentimento seja ele qual for: ódio, vingança, amor, paixão, raiva entre outros, é inerente ao ser humano, e a cada um, individualmente, cabe administrar a perda e a dor de uma separação, o que é mais comum ainda. Este trabalho tem como objetivo fundamental analisar as circunstâncias que levam um indivíduo a tirar a vida de outro, e pior, com a repugnante justificativa de amá-lo perdidamente. Iremos examinar o homicídio passional sob a óptica explicativa, ou seja, na busca de esclarecimentos e porquês. Embora os motivos não sejam justificáveis, serão estudados mais a fundo e então tentaremos compreender a origem dos atos que levam um indivíduo a cometer um homicídio passional. Para tanto, analisam-se conceitos psicológicos e doutrinários, sempre amparados pela parte geral do direito penal brasileiro, estreitando ainda as relações sociológicas. Estuda também, aspectos sociais e morais, sendo estes uns dos principais motivos para sua evolução, modificação e entendimento. Ao adentrar no misterioso e ao mesmo tempo obscuro mundo do homicida passional, diferenciaremos os termos emoção e paixão, sendo uma tarefa bem desafiadora e nada fácil de decifrar, pois