Figuras de Linguagem
Assuntos polêmicos como este sempre foram discutidos mundo à fora, porém muitos ainda estão aguardando por julgamento ou até esquecidos. A prática do aborto é proibida deste sempre, mas no dia 12 de abril de 2012 o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o aborto poderá ser feito em caso do feto ser diagnosticado como anencéfalo (má formção do cérebro e córtex). Tendo pouco conhecimento no assunto, sou a favor dessa decisão pública. Médicos informam que um a cada mil recém nascido tem esse problema. Também informam que bebês não resistem e falecem em horas, no máximo em dias, pois não há nenhuma chances do indefeso sobreviver. A mulher, desde o momento que ela descobre que está grávida já cria um sentimento espontâneo quando o bebê ainda está no seu ventre. Quanto mais o tempo passa, esse afeto cresce. Quando os médicos diagnostica essa má formação, o aborto deve acontecer o mais rápido possível. Pode haver a possibilidade da mãe não saber dessa enfermidade e o bebê morrer dentro do útero e isso acarretar uma série de problemas à mãe também. Por mais que a dor de não poder ter o filho nos seus braços, que pelo menos a vida da mãe seja preservada e após essa fase dolorida, ela possa tentar uma nova gravidez. Num país onde o povo luta por melhorias na segurança, transporte, educação e saúde, que prezem pela vida da mãe, de maneira humana e acolhedora do que a própria procurar por métodos doloridos e horrendos, como o aborto clandestino. A escolha de deixar o feto anencéfalo desenvolver-se no útero da mãe e vir à nascer é disperdício de tempo e recursos que outros bebês saudáveis podem deixar de receber por falta de leitos, sabendo que o bebê anencéfalo morrerá após poucas horas do seu nascimento. Esse assunto parece ser contraditório, enquanto a Igreja Católica preza pela vida, mas ao meu ver é um avanço das Leis. Infelizmente diferença não fará em deixar o bebê anencéfalo nascer ou interromper sua vida ainda no ventre da