História do currículo e currículo como construção histórico- cultural.
Por que as escolas de cursos, profissionalizantes, privadas são tão atrativas? Por que não copiamos a sua metodologia e adequamos ao ensino público? Por causa da burocracia, dos regimentos políticos, da dificuldade de participação efetiva. A sensação que nós temos é que o ensino profissionalizante está anos luz mais atrasado, que todas as redes de ensino privado. Sempre com o discurso de formar um profissional completo, contudo somos burocráticos e cansativos. Não dá para a sociedade continuar convivendo com uma EPP onerosa e sem qualidade. É preciso entender que, a escola não tem nada de gratuita, todos nós pagamos muito caro para manter essa política desafiadora que é a formação humana, por meio da educação escolar.
O projeto da educação é preciso focar no ensino aprendizagem e na qualidade pedagógica do professor. É importante valorizar o professor.
O problema é fazer com que a Constituição seja cumprida, que é o direito do aluno ter matrícula e estar numa escola com qualidade. A questão da qualidade tem várias interpretações. E é só numa comparação que se faz entre a escola pública e a privada, onde tudo que não tem valor é da escola pública e só quem tem valor é a escola privada.
Isso é um sintoma do desconhecimento, porque a escola pública oferece uma cobertura enorme da população, se em um senso fossemos dividir em cinco partes o conjunto do atendimento escolar no País, a escola pública representa um quinto da educação básica, então é possível afirmar que a educação básica está nas mãos dos professores da escola pública. Por uma série de razões históricas, essa escola ainda é deficitária, mas, acredito que é possível construir o País pelas mãos de professores e alunos da escola pública.
Dentro dessa perspectiva, criar Políticas Públicas tendo o aluno como alvo principal, Instituições de Nível Superior comprometidas com a formação de bons profissionais, salas de aula