historiografia
Ele é o fundador da chamada antropologia hermenêutica ou interpretativa. em particular ás investigações antropológicas, questionando a força com que certas idéias surgem no panorama intelectual, a forma como elas se instalam excluindo idéias anteriormente existentes. Tornam-se absolutas na resolução de quase todos os problemas levantados dentro da investigação científica.
Conceito de cultura o que o autor chama de difusão teórica,
O conceito de cultura que eu defendo, e cuja utilidade os ensaios abaixo tentam demonstrar, é essencialmente semiótico. Acreditando, como Max Weber, que o homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise; portanto não como uma ciência experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura de significados (p.15).
ilustrar a problemática do desenvolvimento de conceitos limitados aplicados ao conceito de cultura e assim se elabora um questionamento:
Qual o caminho prático “para limitar, especificar, enfoca e conter” o “[...] conceito cultura a uma dimensão justa, que realmente assegure a sua importância contínua em vez de debilitá-la”? (P. 14).
descrição densa. Na primeira o etnógrafo procede a uma codificação em que a sua investigação é vista como mera observação e descrição de códigos. Na segunda as situações produzidas são percebidas e interpretadas
a cultura tem caráter de atuação publica
“Não nos podemos nos situar entre eles”. Citação essa que chama atenção para o enigma que representa o ser humano para o outro. É doido o esforço intelectual do antropólogo em relacionar significados, compreender interpretar de forma justa.
os textos antropológicos são eles mesmos interpretações e, na verdade, de segunda e terceira mão. (Por definição, somente um nativo faz a interpretação em primeira mão: é a sua cultura) (p.25).