Registros de Linguagem
Formal: Quando há respeito à norma culta do idioma, sem erros gramaticais. Dentro deste nível de classificação há uma distinção interna:
• Quando o autor tem um trabalho detalhado de elaboração formal, dizemos que sua linguagem é hiperculta ou erudita. Os grandes acadêmicos ou literatos costumam ficar nesse grupo, mas se o cuidado do autor é apenas evitar erros, mantendo a naturalidade da fluência, a linguagem é classificada como culta.
Informal: Linguagem popularizada, não exige observância total da gramática.Na mesma perspectiva há duas outras classificações:
• Os emissores que cometem apenas pequenas falhas, muitas vezes imperceptíveis para pessoas que não tenham conhecimento da gramática, sua linguagem é classificada como coloquial. Pessoas normalmente pouco instruídas, que cometem erros graves, especialmente de ortografia e concordância, que nesse caso, se classifica como inculta ou vulgar.
Exemplos:
• Erudito/Hiperculto: Fa-lo-ía se lhe fosse anuído?
• Culto: Você faria isso se fosse possível?
• Coloquial: Dá pra fazer isso?
• Vulgar/Inculto: Num dá pra mim fazê. Tu pode? Origem dos sotaques As origens dos sotaques brasileiros estão na colonização do país feita por vários povos em diferentes momentos históricos. O português imperou sobre os outros idiomas que chegaram por aqui, mas sofreu influências do holandês, do espanhol, do alemão, do italiano e outros. Havia diferença no idioma falado entre os colonizadores que chegavam aqui de regiões diferentes de Portugal e épocas diferentes também.É só reparar o sotaque e a região para lembrar os vários imigrantes que contribuíram para a história do país. No Sul, os alemães, italianos e outros povos vindos do leste europeu. No Rio Grande do Sul, acrescenta-se a estes a influência dos países de fronteira, de língua espanhola. São Paulo e sua grande comunidade italiana,