historia indigena
FUNARI, Pedro Paulo; PIÑON, Ana. A temática indígena na escola: subsídios para os professores. São Paulo: Editora Contexto, 2011.
Aline Vieira de Carvalho
Victor Henrique da Silva Menezes
Pesquisadora do NEPAM e coordenadora do
Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte
– NEPAM/Unicamp.
Contato: alinev81@gmail.com
Graduando em História pela Universidade
Estadual de Campinas – e estagiário do
Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte
– NEPAM/Unicamp.
Contato: henrique.menezes92@gmail.com
1Para
consultar o texto dos
Parâmetros
Curriculares
Nacionais: http://portal.mec.gov. br/seb/arquivos/pdf/livro051.pdf 2Este número foi publicado pelo
Programa Povos Indígenas no Brasil e está disponível no site: http:// pib.socioambiental.org/pt/c/0/1/2/ populacao-indigena-no-brasil.
É
preciso destacar, como o próprio
Programa sinaliza, que este número que não reflete as diversidades internas de cada um dos grupos indígenas listados.
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Porque seria necessário produzir um livro sobre a temática indígena em sala de aula no Brasil dos dias de hoje? Afinal, a partir dos Parâmetros Curriculares
Nacionais1 discutimos exaustivamente em nossas escolas (e em nossos projetos pedagógicos) a questão da cidadania, da pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, da luta contra qualquer forma de discriminação baseada em diferenças culturais (e também diferenças de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais), da pluralidade das memórias, entre outros temas onde, teoricamente, os grupos indígenas que compartilham o território que chamamos de Brasil estariam incluídos nos debates. Ou, mesmo nas Universidades, temas como o multiculturalismo, identidades fluidas e etnicidades estariam em constantes discussões resultando em pesquisas inovadoras sobre a temática indígena no Brasil. Como justificar a relevância de uma obra como essa? Esta é primeira questão que nos