historia iberica
A união das nações ibéricas foi possível graças a alguns fatos básicos. O acontecimento que diretamente propiciou a fusão dos dois impérios foi a morte do Rei de Portugal D.Sebastião I na famosa batalhas de Alcácer-Quibir, porém ao observamos mais atentamente a sucessão e os casamentos entre as coroas concluímos que havia um plano para que em algum momento houvesse um rei que fosse aceitado por todos e pusesse fim as quaisquer disputas entre a nobreza ibérica. Em 1580 quando essa união de fato ocorreu, Felipe II rei hispânico só conseguiu assumir como Felipe I de Portugal quando fez algumas concessões ao povo português como casar-se com uma portuguesa e manter o funcionamento das estruturas políticas. Com a consolidação do domínio a insatisfação portuguesa aumentou até culminar no rompimento da união. A independência de Portugal em relação a Monarquia Hispânica foi um processo complexo passível de diversas interpretações. Na historiografia portuguesa podemos ver alguns motes para analisarmos tal momento, como os que debateremos a seguir. Pode-se entender que o reino de Castela e Aragão conseguiu se libertar do domínio espanhol graças a disputas entre os duques de Medina Sodonia e Olivares; o primeiro acumulou grandes responsabilidades no governo de Felipe IV a partir do ano de 1636 e posteriormente descobriu-se uma conspiração articulada por ele. Além disso, outras articulações de membros da chamada elite portuguesa culminaram por enfraquecer o poder de dominação espanhola, como por exemplo, no caso de dona Margarida que conseguiu provocar a queda de Olivares, grande protegido do Rei Felipe IV. Contudo, existe uma outra corrente que acredita que Portugal conseguiu se livrar do domínio espanhol graças ao apoio da "novas potências colonialistas". Ou seja, para o Reino dos Países Baixos,