Para Manoel Lui S Salgado
Então a tarefa de se pensar o Brasil ficava na mão do letrados no IHGB que se encarregava, com certa postura iluminista, de seu próprio esclarecimento e das pessoas que ocupam a topo da pirâmide intelectual para depois iluminar o restante da população.
O autor mostra que o IHGB fora um dos protagonistas do debate em torno da viabilidade da nacionalidade ser representada pelo indígena. Além disso é para ele é clara a influência Francesa não só IHGB como na capital do império. O autor chega citar um dos princípios norteadores do instituto histórico de paris no qual " a história seria uma ferramenta para compreensão do presente e encaminhamento do futuro " e a citar uma carta de Debret na qual ele diz que graças a posição ocupada por D.Pedro II alguns locais da França estão muito atrás do Brasil.
Um ponto interessante dos ideais primordiais de criação do IHGB é a definição da Nação Brasileira como representante da ideia de civilização do Novo Mundo, essa noção excluía internamente os que não fariam parte desse ideal de civilidade: os negros e os índios. Isso criava a possibilidade de continuidade com Portugal. Porém, o autor nos mostra o desenvolvimento de debates em torno da fabricação de uma de Brasilidade. Para o autor o negro e o índio reagiram sobre a raça predominante e isso colocava o Brasil como predestinado a mesclar Raças.
Ele chega a conclusão de que o IHGB teria uma função norteadora e centralista para a sociedade Brasileira, de acordo com os ideias políticos, econômicos e sociais do Império.