relações conjugais e não conjugais na adultez jovem
A adultez jovem compreende o período dos vinte aos quarenta e cinco anos de idade. É a fase na qual o ser humano encontra-se no auge da sua força, energia, resistência e funcionamento sensório motor. Nesse momento da vida as mudanças físicas são menos visíveis e mais graduais que nas outras fases do desenvolvimento, enquanto o pensamento parece ser flexível, aberto, adaptativo e individualista. Fatores como a decisão do futuro profissional, a ruptura com alguns laços psicológicos e a escolha de um parceiro para experiências afetivas -sendo essa última, segundo Erikson, uma tarefa crucial – influenciam diretamente o jovem adulto. Os relacionamentos, nessa fase, exercem uma grande importância na vida das pessoas. A falta deles pode levar a serias implicações na saúde do indivíduo, como por exemplo, em casos mais extremos, o suicídio. Pessoas que mantém contato com outras tendem a levar uma vida mais saudável, ou seja, comer e dormir melhor e praticar mais exercícios físicos (House et al.,1988). O relacionamento com os pais na adultez jovem pode depender de como fora a relação entre eles na adolescência, pois não há uma passagem fácil e linear ao mundo adulto, mas no geral, tende a ser melhor por haver um retorno e uma valorização dos laços familiares. As amizades na vida adulta se baseiam em interesses e valores mútuos e tendem a ocorrer entre pessoas que sejam da mesma geração ou estejam passando pela mesma etapa da vida familiar (Dykstra, 1995). A amizade é um relacionamento significativo que, assim como as relações amorosas, promove satisfação e felicidade para as pessoas (Argyle, 2001). Jovens que não estão numa relação íntima amorosa com alguém dependem mais das amizades, pois precisam preencher suas necessidades sociais, mas todos precisam ter um laço de amizade e afinidade com alguém, já que pessoas que tem amigos tendem a se sentir melhores consigo mesmas. Tanto homens quanto mulheres precisam