Resenha
O autor baseia sua análise emitica a respeito da representação do periodo medieval e da península ibérica medieval em livros didáticos de nível básico (ensino fundamental e médio). São eles: A história e vida integrada, dos irmãos Piletti, a nova história crítica de Mário Furley, Navegando pela história das autoras Silvia Panaggo e Maria Luisa, Saber e fazer história de Giberto Cutrim e por último, o texto uma história em construção, organizado por José Rivais e Mariley. O autor deixa claro que as obras tomadas como exemplo, "não devem ser tomadas como exemplos típicos de como todos os livros didáticos da passagem do século XX para o século XXI no Brasil produziam saberes sobre o medievo, em geral, e a península ibérica medieval, em particular...".
Ele começa seu artigo, comentando a respeito da "descolonização" do livro didático e do avanço no ensino e na representação do período medieval no Brasil, onde autores e editoras foram aos poucos sendo influenciados principalmente pela "escola de Annades", e pela sua crítica a uma história factual. E defende uma história analítica, explicativa e interpretativa.
Nos primeiros textos ( A históvida integrada e defesa história critica), critica o fato de os autores apresentarem uma visão estereotipada a respeito da idade média (Igreja, Cruzadas, Feudalismo, Comércio e etc) como pode se comprovar no seguinte trecho "com o intuito de tornar acessível e atualizado o material didático, os autores, usam diversos trechos de fontes impressas e iconográficas, bem como de textos historiográficos. Há um claro exclusivismo de exemplos franceses, ingleses, alemães e italianos. Assim, os Piletti retiram as referências documentais de outros textos historiográficos, de outros livros didáticos, de grandes coletâneas dispersas ou de obras de síntese de cunho universalista, todas sempre adaptadas. Com uma pespectiva sincrônica e teleofolica, que busca caracterizar a