historia do lazer
O autor expressa no texto que o brinquedo e o jogo são fatos tão ou mais remotos do que o homem. Segundo Johan Huizinga historiador holandês, “O jogo é fato mais antigo que a cultura”: afinal os animais brincam antes mesmo de os homens os ensinarem a tanto. Há duas grandes vertentes que explicam a gênese e a formação do lazer moderno segundo Pronovost. A primeira, e a mais conhecida, consiste em buscar no passado os fatores históricos, sociais, econômicos, entre outros que produziram de alguma maneira, o lazer nas diferentes sociedades. É o caso do autor Dumazedier, com o que ele trata de “a dinâmica produtiva do lazer”, ou seja: o progresso cientifico e técnico leva o aumento do tempo livre, bem como as mudanças socioculturais conduzem a uma regressão dos controles institucionais e à emergência de um novo desafio social do individuo de dispor de si próprio. A segunda tendência a retratar a formação do lazer busca verificar o momento histórico, particularmente no Ocidente, em que uma concepção ideológica estruturada si manifestou com relação ao lazer. Tal fenômeno se articularia então a três movimentos históricos: 1. à ideologia do lazer racional na Inglaterra a partir de meados do século passado; 2. ao pensamento social americano do inicio deste século; 3. as concepções do movimento trabalhista, tendo em vista a redução da jornada de trabalho ocorrido entre o final do século passado e meados deste século.
Falando do tempo
O tempo é uma extensão fundamental que articula nossos sistemas físicos, sociais e biológicos. Diferentes culturas vivenciam diferentes formas de marcar e considerar o tempo; do mesmo modo, historicamente tem variado a duração de tempo necessário para a execução de tarefas similares. O desenvolvimento do capitalismo industrial implicou um processo de generalização do controle, regularidade e universalização da medição do tempo. A existência do tempo de trabalho implica a existência de um