historia do assedio moral
Assédio moral são os comportamentos antiéticos que perduram por determinado espaço de tempo, pode ser praticado por um único indivíduo ou por um grupo de pessoas que visam conspurcar a terceiros, denegrindo e constrangendo mediante humilhações constantes durante a jornada de trabalho e no exercício das mais variadas funções.
Caracteriza-se como o aparecimento de distúrbios psicológicos surtidos no ambiente de trabalho originados de perseguições e humilhações repetitivas e voluntárias.
É um fenômeno tratado primeiramente no âmbito da Psicologia, mais especificamente pela Psicologia do Trabalho, por isso, o conceito mais aceitado desse fenômeno é o da psicóloga francesa Hirigoyen (2011, p.65):
Por assédio em um local de trabalho temos que entender toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho.
Em doutrina, o assédio moral é denominado de manipulação perversa ou terrorismo psicológico, entre outras denominações existentes para sua definição. Predominante pelo mundo afora, o assédio moral como é chamado no Brasil, tem como palco o ambiente de trabalho e possui diferentes versões em outros países:
Na França, harcèlement moral (assédio moral);
Na Inglaterra, bullying (tiranizar);
Na Alemanha, Itália e paíseas escandinavos, mobbing (molestar);
No Japão, murahachibu, ijime (ostracismo social);
Na Espanha, psicoterror laboral, acoso moral (psicoterror laboral, assédio moral).
De acordo com Aguiar (2005, p.30):
O assédio moral é o resultado do abuso de poder, da permissividade de agressões no local de trabalho e também da impunidade para atitudes dessa natureza, além de refletir o autoritarismo e a forte hierarquização das organizações atuais, bem como a influência da cultura