Assedio Moral nas relações de trabalho coma s empregadas domésticas brasileiras
FACULDADE DE PSICOLOGIA
Assédio Moral NO TRABALHO
O Assédio Moral nas relações trabalhistas das empregadas domésticas brasileiras
Aridelso
Clausilene
Jaqueline
Kênia
Renata
Verônica
INTRODUÇÃO
O presente trabalho estuda o assédio moral sofrido por empregadas domésticas, no contexto da sociedade brasileira, e o resgate da dignidade destas trabalhadoras.
Em uma relação de trabalho onde a essência humana é desvalorizada por aspectos econômicos e culturais, o assédio é justificado tanto pelo assediador – que acredita que o outro não merece ser respeitado – e pelo assediado – que acredita, muitas vezes, que o assédio é normal e faz parte desta relação.
Antes de falar no tema propriamente dito, faz-se necessário, portanto, refletir sobre o trabalho como um lócus onde acontece o assédio moral. Para isso estudaremos a metamorfose das relações escravistas em relações capitalistas e, especialmente no Brasil, onde a formação social capitalista foi se constituindo, por assim dizer, em meio, e sobre a formação social escravista.
Como herdeiros de uma sociedade escravagista, sofremos de uma incapacidade de compreender o outro e de acolhê-lo em sua singularidade. Somos frutos de uma sociedade individualista e narcisista, geradora de relações de exclusão, que transforma as pessoas em um “quase” objeto. Esta realidade facilita o surgimento da violência material e emocional, sobretudo exercida pelas classes dirigentes às classes mais pobres e marginalizadas.
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REFERENCIAL TEÓRICO
Contexto Histórico das relações trabalhistas
Borges e Yamamoto (2004) afirmam que na antiguidade as idéias dominantes sobre o trabalho eram as ligadas ao pensamento grego e romano. Para Platão e Aristóteles, o cidadão livre devia se ocupar de assuntos políticos que não eram considerados trabalho propriamente dito. Por outro lado, o trabalho braçal era considerado degradante, desgastante e