Historia da cachaça - gastronomia
Segundo dados os egípcios curavam suas moléstias inalando vapor dos líquidos fermentados. Os chineses foram os primeiros a destilar uma bebida. Os gregos registraram entre 23 e 79 d.C. o processo de obtenção da “ acqua aedens” batizado por Plínio, o velho de alkuru. Suas propriedades transformaram a água ardente que pegava fogo em água da vida. A expansão do império Romano a aguardente invadiu território e melhorou sua produção na Itália o destilado de uva “gropa”. A Alemanha o “Kirch” da cereja. A Escócia o uísque, a Rússia a vodka de cereal, o Japão saquê de arroz, Portugal a bagaceira com bagaço de uva. A cana de açúcar trazida da ilha da madeira pelos Portugueses ao Brasil no séc. XVll. Processada no engenho de Martin Afonso da capitania de São Vicente para produção de rapadura em tachos onde ficava líquido que deu origem ao vinho da cana conhecida como garapa azeda que era utilizado de alimentos para os animais. Os escravos passaram a beber apenas fermentada, eles também começaram a destilar a mistura chamada “cagaça”. Essa nova bebida se transformou em moeda para compra de escravos na África. No litoral sul do Rio de Janeiro a produção da cachaça prosperou, com a descoberta de ouro nas Minas Gerais aventureiros de todas as partes dos pais vieram e para aquecer o frio nas montanhas da serra do Espinhaço, só mesmo destilado de alto teor alcoólico, a coroa portuguesa sentiu-se incomodada, pois a cachaça diminuiu o mercado do vinho e da bagaceira. Segundo eles a bebida atrapalhava a extração do ouro nas minas, proibindo a produção e comercialização da cachaça, não funcionou então a aguardente se transformou em símbolo da resistência a Portugal. As técnicas de produção se aprimoraram, Minas Gerais manteve a tradição. Flora local contribui para o desenvolvimento das técnicas de envelhecimento na madeira. Foi em Salinas no monte do Estado que Anízio Santiago introduziu a técnica de separar durante a