Henri wallon
A teoria walloniana sobre o desenvolvimento da criança, dá-se em estágios, orientados pelos aspectos orgânicos (responsáveis pela sequencia fixa ,embora não garantam uma homogeneidade no seu tempo) e são relativos a cada indivíduo. Usa o conceito de campos funcionais (de atividade infantil) são eles: a inteligência, a afetividade e a motricidade.
Os aspectos dos diferentes momentos do desenvolvimento não são propriamente “superados” por outros, podendo reaparecer com novos sentidos em outra fase da vida e em meio diferente, já que estes se transformam junto com o individuo e a cada idade se estabelece um tipo próprio de interação entre sujeito-meio baseado nas necessidades e competências específicas da pessoa, dando um caráter de relatividade ao processo de desenvolvimento, resultantes dos chamados( por Wallon) de princípios fundamentais, funcionando como leis constantes.
Os conflitos vividos em cada etapa são propulsores do desenvolvimento. São chamados de fatores dinamogênicos (que conferem dinâmica)e podem resultar de desencontros da criança com o meio externo (exógeno) ,ou orgânicos, relativos a maturação infantil (endógenos) .
Nas fases, ora predominam aspectos afetivos ora cognitivos, (predominância funcional) ligadas aos recursos que a criança dispõe para interagir com o ambiente.
Desde o inicio de sua vida, a criança vive em uma relação de dualidade, onde ela reage por conta própria e ao mesmo tempo depende de alguém para satisfazer suas necessidades, desenvolvendo códigos (choro, grito, movimento etc) .No bebê, os estados afetivos são vividos como sensações corporais e expressos pela emoção para que possa se