Heiddeger: Ser e tempo
IFCS – Instituto de Filosofia e Ciencias Sociais
Alice Lamounier Marques
DRE: 111185961
Somente o homem existe. O rochedo é, mas não existe. A árvore é, mas não existe. O anjo é, mas não existe. Deus é, mas não existe. A frase: "o homem existe" de nenhum modo significa apenas que o homem é um ente real, e que todos os entes restantes são irreais e apenas uma aparência ou a representação do homem. A frase o "homem existe" significa: o homem é aquele ente cujo ser é assinalado pela in-sistência ex-sistente no desvelamento do ser a partir do ser e no ser (idem, ibidem) Heidegger, Martin
Heidegger chama de Dasein a ideia de ser que nós mesmos somos, o ente. A sua discussão em Ser e Tempo acerca da existência não se trata do existencialismo, mas do ser e seu sentido. Logo, não é um tratado acerca da consciência, mas da constituição fundamental do que o filosofo vai chamar de ser-aí, o Dasein. “Dasein como ente é ser no Mundo”
Dasein, para Heidegger implica a qualidade de sublimação do Mundo. Em outras palavras, é algo que não está no Mundo, mas que se torna acessível a partir dele. Os agentes que fazem parte do Mundo são os agentes intramundanos. O mundo circundante é o que dá, na prática, as dimensões da vida ativa. Não há, nesse sentido, sujeito sem mundo, homem sem Dasein. Dasein é substancia. Extramundana, no mundo concebida. Dasein é, para Heidegger a essência e a essência é a existência.
Para o filósofo, trata-se da dualidade entre o "ôntico (relativo ao ente) e o ontológico (relativo ao ser)”.
Para Heidegger, o homem se distingue dos outros entes intramundanos, na medida em que ele é o único agente que compreende o ser no sentido de sua existência. O homem é imediatamente no Mundo e é por isso intramundano. Dasein transcende o mundo, uma vez que é e existe.
Heidegger faz em Ser e Tempo uma crítica à filosofia