metafisica
1. O ser segundo Filósofos clássicos
Parménides (Ser e não ser), Górgias, Platão (o ser é único mas aceita distinção em 3 regiões: Ser absoluto, ser mundo sombra e ser inteligível que o mundo percebido através da ciência experimental. O ser absoluto de Parménides, Zenão e Melisso
Absoluto é independente de tudo, dai que “ Nada é nada só e só se, nada é alguma coisa”.
Para Górgias, o que se vê é só mudança. Enquanto Platão simpatiza com Parménides e aceita o ser revelado, absoluto e diz que tudo aquilo que é, é, o que não é, não é. Platão é que vem introduzir a ideia de distinção dentro do ser absoluto. Para Platão, o ser mundo é a sombra, o reflexo, a cópia do ser absoluto. Depois encontramos o Receptáculo que é uma coisa que recebe. Para ele existe uma outra região que é inteligível e é imagem modelo, é um espaço que tem todas as coisas que se geram. É uma região difícil de compreender e é obscura e só é possível conhecer tendo raciocínio bastardo que foge do comum.
2. Aristóteles
Aristóteles mostra que a ideia de ser não é unívoca mas sim equívoca, nisso ele estrutura o ser em categorias onde a primeira é a Substância. A substância é aquilo que a coisa é. As restantes categorias são acidentes: Quantidade, qualidade, relação, espaço, tempo, lugar, habito, acção e paixão. A metafísica precisa da Ontologia que é uma lista de coisas importantes do ser. A Metafísica precisa da fenomenologia quando admitimos que há coisas que tem começo, quando se aceita que as coisas mudam.
3. Categoria Relação
Na metafísica a primeira relação é a identidade. Epicuro não era favor de Platão e dizia que prefere meia garrafa de vinho real do que uma garrafa de vinho no hiper-urânio no mundo das ideias. A categoria relação ajuda a superar a circularidade. Se existe relação é porque existe interdependência que é equivalente a identidade e isto leva a combinação de opostos.
A reconciliação é combinar, concordar, chegar a um consenso. A