Resenha: Consagração do Monumento historico
(1820-1960)
Françoise Choay apresenta o texto em ordem cronológica de como a imagem e importância do Monumento histórico mudou através dos anos a partir do surgimento dessa idéia de conservação de elementos ligados a história da humana.
Logo inicio, citando a obra Voyages pittoresques et romantiques dans l’ancienne France, é apresentado como se deu origem da idéia de conservação, de criação de patrimônio logo no começo do século XIX, afirmando que as pessoas que visitavam a França iam lá para presenciar o sentimento de glorias passadas ainda expressas em seus monumentos.
Em 1820 houve a diferenciação em relação aos antiquários que agora teriam seus valores diferenciados e teriam seus valores distanciados do que seriam antiguidade e do que seria artigo histórico, apesar disso esses antiquários não entram em decadência e nem desaparecem, apenas ganham um novo ponto de vista: o patrimônio era algo documentado e não era dada a sua importância apenas por uma informação passada de maneira informal. Apesar disso o antiquário passou a ter uma imagem na qual ajuda a concretizar a imagem dos monumentos
De maneira concreta, a importância de proteção ao patrimônio iniciou-se a partir da criação de um cargo próprio para a proteção de patrimônios históricos, na França, por Guizot que apresentou um texto simbólico (provavelmente para persuadir de maneira sentimental a importância de se conservar o patrimônio) e um administrativo (para tornar a função legal e documentar a importância dela) ao rei em 21 de outubro de 1830.
A partir disso a arte passa a ser vista não só como objeto de apreciação mas também como elemento de estudos científicos . Os antiquários são trocados por conta de sua informalidade e os historiadores da arte trazem essa conotação cientifica como provação de importância e autenticidade. A arquitetura antiga entra nessas analises sendo observada como “objeto de pesquisas sistemáticas relativa a sua