Heidegger
Alan Keuce Soares Mota
Psicologia 2012.1
“O familiar é para o homem o aberto para a presentificação do não familiar.” Heráclito Segundo Heidegger, existe o Ser e o Ente. O Ser é a possibilidade de existência de qualquer coisa que exista ou se manifeste de alguma maneira. O Ente é tudo aquilo que se manifesta, tudo o que o Ser permite que exista. Associando à frase, o familiar representa tudo o que conhecemos, o que definimos, o que temos acesso e se manifesta de algum modo para nós. O não-familiar representa o Ser, aquilo a que não temos acesso diretamente através dos nossos sentidos ou de qualquer Ente. Não é possível ter acesso ao Ser através de qualquer Ente. O único jeito de nos relacionarmos com o Ser é quando não o definimos, como faziam os pré-socráticos. Nós só podemos nos relacionar com o Ser por causa da nossa essência, o Ser. Se tentarmos nos relacionar com o Ser através de qualquer coisa que possamos chamar de Ente, na verdade estamos entificando o Ser, impedindo que o Ser seja. O que Heidegger se propõe a estudar não é o Ser, mas sim as configurações de mundo que se abrem na relação entre o Ser e o Ente. Nesse sentido, a frase diz que é através do Ente, do que se manifesta, que há a abertura para que o Ser, a razão primeira, se manifeste. Relacionando com a ética, segundo Heidegger, a ética tem sido esvaziada do Ser que é( com liberdade para ser). Para Heiddeger, a ética é a ação do pensamento., que é maior do que a razão. O pensamento vem antes da razão. É como se o jeito de nos relacionarmos com o pensamento( não familiar) fosse a razão( o familiar). Sobre a linguagem, Heidegger diz que há a linguagem(o pensamento) poética, que deixa o Ser ser, pois não apresenta definições das coisas, e a linguagem(o pensamento) do cálculo, que é um perigo para a liberdade do Ser, pois apresenta muitas definições, retringindo o Ser ao Ente. A respeito de um dos conceitos principais de Heidegger, o Dasein, ou