Fases da Lingua Românica Moderna
O romance local era considerado apenas uma forma popular e familiar da língua comum, o latim, as populações românicas mantiveram por muito tempo ainda o sentimento de pertencerem a uma só nação. A tentativa de Carlos Magno de restaurar o antigo Império Romano procurou capitalizar esse sentimento, mas, o cristianismo foi um fator que não favoreceu.
A fase romance foi variável para as diversas línguas românicas, surgindo-se assim em épocas diferentes. O primeiro documento surgiu entre os séc. IX e XVI, em língua românica. O frâncico recebeu à língua oficial da França, apenas no séc. XV. Em português, os primeiros documentos começaram a surgir no séc. XII, não sofreu concorrências dialetais, mas teve que firmar sua identidade perante o castelhano.
As línguas românicas assumiram sua feição literária definitiva nos séc. XV e XVI, havia diferenças entre a língua dos primeiros documentos e a literária moderna, por exemplo, A chanson de Roland tem-se a impressão de uma língua estranha com muitos poucos pontos de contato com o francês atual. A língua literária italiana fundou-se nas obras de Danti Alighieri (1265-1321), Francesco Petrarca (1304-1374) e Giovanni Boccaccio (1313-1375), precisamente o florentino, teve aceitação entre os intelectuais impedindo que outros dialetos chegassem à condição ambicionada de língua literária.
Os principais motivos que levam uma variedade dialetal à categoria de língua literária foram de ordem cultural e política, nenhum desses motivos foi suficientemente forte, nenhuma variedade linguística conseguiu sobrepor. Na Romênia, a literatura só surgiu no séc. XIX. Cada língua românica tem sua história característica e uma trajetória própria, convém conhecer os principais tópicos da história externa e interna.
CAUSAS INTERNAS:
Despovoamento do Império
Empobrecimento e Impostos
Decadência Militar
CAUSAS EXTERNAS: AS INVASÕES
Hunos
Os Vândalos ( Ásdingos e Sílingos )
Os Godos ( Visigodos ou