Hegemonia Inglesa
Idade Média. No século XIV, o Estado Absolutista emergiu no Ocidente e as monarquias centralizadas de alguns países como França, Inglaterra representaram uma ruptura com o sistema denominado feudal.
O absolutismo de acordo com Engels, foi o período em que a nobreza feudal foi
levada a compreender que o período de sua denominação política e social havia chegado ao fim. Já Marx, afirmou que as estruturas administrativas do Estado Absolutista era um instrumento burguês e que o poder do Estado centralizado tem sua origem no tempo da monarquia absoluta.
As monarquias absolutas foram de fundamental importância para que a passagem do
feudalismo para o capitalismo pudesse ser compreendida, pois introduziu exércitos, um sistema tributário e coincidiu com o desaparecimento da servidão.
No entanto, o fim da servidão não significou o fim das relações feudais, enquanto o
trabalho não foi separado de suas condições de existência e se transformou na chamada força de trabalho, as relações de produção continuavam feudais. Durante a fase inicial da época moderna a classe dominante continuou sendo a aristocracia feudal e as alterações nas formas de exploração feudal foram responsáveis por modificar a forma do Estado.
“A nova foma de poder da nobreza foi, por sua vez, determinada pela difusão da
produção e troca de mercadorias nas formações sociais de transição do início da época moderna.”
(Anderson, 1987, pag 18)
O poder dos senhores feudais se encontrava em risco com o desaparecimento gradual
da servidão e o resultado de tal questão