Havaianas Diferenciação de Produto
HAVAIANAS
A Havaianas fora um produto introduzido no começo dos anos 60, que passou por um processo muito bem sucedido de popularização e massificação do custo. Contudo, após 30 anos de estagnação em relação a seu posicionamento estratégico, comunicação e produto, a
Havaianas viu um declínio em suas vendas por volta dos anos 90.
Vivenciamos então, um caso emblemático de reposicionamento de marketing, que reviveu a empresa, hoje novamente presente em nosso cotidiano. Devido aos resultados positivos de uma estratégia deliberada de massificação do produto, ao final dos anos 80, a Havaianas vendia 90 milhões de pares por ano, um sucesso. Seus garotos propaganda eram personagens populares, que levaram a marca a se popularizar, e então, atingir tal volume de vendas. Quando o produto estava em crise, vendia-se 76 milhões de pares por ano, entretanto, mostrava que o volume de vendas estava em declínio, e a marca acabaria por volta de
2006, se providências não fossem tomadas. A estratégia subseqüente das Alpargatas foi muito bem sucedida para rejuvenescer o produto.
Primeiramente, envolveu uma diferenciação real. Lançou um novo modelo de chinelo, a Havaianas TOP. De solado mais alto, monocromática e com quatro novas opções de cores. Uma diferenciação importante, porém com mudanças pouco relevantes. Todavia, sua diferenciação puramente informacional teve maior importância. Fora uma mudança estratégica de redirecionamento de propaganda. Usaram pessoas bonitas, bem sucedidas para fazerem seus comerciais. Era uma propaganda de mensagem bem clara, onde mostrava que os “bacanas” também usavam Havaianas. O caso mais exemplar foi depois da Copa do Mundo de 1994, onde a Alpargatas, ao perceber a euforia do brasileiro que tinha ficado 24 anos sem ver o Brasil ganhando mais uma Copa, buscou um jogador para fazer sua propaganda. Escolheu
Bebeto, um jogador branco, de classe média, com uma esposa