Guia do alfabetizador
A primeira é a capacidade de compreender a ligação simbólica entre letras e sons da fala e enxergar as diferenças entre as letras, para que deixem de ser meros “risquinhos” pretos na página branca. Nessa fase a criança precisa compreender que aqueles risquinhos pretos são a representação do som da fala. Se o aluno não entender isso não conseguirá ler. A terceira capacidade é de ouvir e ter consciência dos sons da fala, pra saber distinguir as diferenças na língua. Saber ouvir é importante para o aluno usar a letra certa para representar o som. A quarta capacidade é captar o conceito de palavra, que seria o casamento de sons e sentidos que utilizamos. Assim, há na prática escolar da alfabetização dois níveis de representação simbólica: representação de conceitos através de sons e a representação de sons através de letras e palavras. A quinta capacidade é reconhecer sentenças. De acordo com a autora, essa necessidade não precisa ser colocada logo no início, pois o aprendiz toma consciência do “funcionamento” das sentenças no decorrer de suas leituras.
Miriam apresenta no guia teórico sugestões de trabalho para resolver os problemas apresentados aos símbolos. A autora sugere que se trabalhem na escola alguns exemplos de símbolos (ex.: bandeira de países). Com relação ao problema da discriminação das formas das letras, a proposta da